segunda-feira, 8 de junho de 2015

Aos 16 anos eu comecei a enfrentar a vida de outra maneira e, apesar de ser escrava das minhas emoções, comecei a ser mais fria em relação aos tapas que a vida me dá. Sempre que tento recuar e oferecer amor a quem um dia me fez mal me ocorre a lembrança de Maquiavel quando se questiona se "Vale mais ser amado ou temido? O ideal é ser as duas coisas, mas como é difícil reunir as duas coisas, é muito mais seguro – quando uma delas tiver que faltar – ser temido do que amado. Porque, dos homens em geral, se pode dizer o seguinte: que são ingratos, volúveis, fingidos e dissimulados, fugidios ao perigo, ávidos do ganho. E enquanto lhes fazeis bem, são todos vossos e oferecem-vos a família, os bens pessoais, a vida, os descendentes, desde que a necessidade esteja bem longe" eu sou uma pessoa extrema, que pra falar a verdade, prefere amar e que talvez tenha medo de ser amada e prefira ser temida, vai saber o que realmente sou. Acredito que o que rege a nossa vida sempre será a energia que a gente emana, por isso tento espalhar muita felicidade por aí. Mas preciso realmente aprender a ser a bêbada na linha do equilibrista e não cair na tentação dos meus extremos, onde sempre me perco. 

O desafio para quem não sabe lidar com as próprias emoções é morrer por elas.