Difícil é mensurar as pessoas. Ou melhor, difícil é mensurar a importância de algumas pessoas em nossas vidas. Eu sou privilegiada; tenho amigos. Somo-os nos dedos de uma mão, mas os tenho. Engraçado é que são amizades longas, são pessoas que cresceram comigo, alguns eu vejo sempre, outros muito raramente, mas todos, quando eu vejo parece que foi ontem.
Não queria citar nomes, cada um tem o seu dom, sua especialidade, seu carisma, seu cuidado, e para cada assunto específico tem o que se encaixa melhor. E eu? É, tenho essa mania meio doida de cuidar das pessoas, de gostar de gente.
Há aproximadamente quinze dias Robertha me ligou. Ah, Robertha é... bem, ela é... Não, não sei dizer muito bem o que ela é, porque não há no meu vocabulário adjetivos que lhe sejam justos, que se aproximem do que ela significa na minha vida nesses quase 15 anos de amizade.
Não queria citar nomes, cada um tem o seu dom, sua especialidade, seu carisma, seu cuidado, e para cada assunto específico tem o que se encaixa melhor. E eu? É, tenho essa mania meio doida de cuidar das pessoas, de gostar de gente.
Há aproximadamente quinze dias Robertha me ligou. Ah, Robertha é... bem, ela é... Não, não sei dizer muito bem o que ela é, porque não há no meu vocabulário adjetivos que lhe sejam justos, que se aproximem do que ela significa na minha vida nesses quase 15 anos de amizade.
Mas ela me ligou naquela noite de sexta-feira 24 de abril. E engraçado que ela não perguntou como eu estava, onde eu estava, o que eu sentia, apenas disse: Ta em Natal? Venha aqui pra casa! E eu fui imediatamente. A casa dela é minha casa. A família dela é minha família. Lá eu ando de camisola, coloco bobbies nos cabelos, durmo sem tomar banho, falo alto, cozinho, choro de rir, deito no sofá e mudo o canal da TV da sala.
Quantas vezes os meus olhos não viram e as mãos seguras dela me ajudaram a andar? Amizade existe. A verdade existe. Senti naquela sexta-feira. Robertha já me decepcionou muito menos do que eu a decepcionei e esteve ao meu lado muito mais do que eu estive ao lado dela, é o meu jeito doido, atrapalhado e esquisito que ela entende e aceita sem questionar. Eu vejo o quando Deus a usa para falar o que eu preciso ouvir.
Engraçado como eu nunca preciso contar nada pra ela. Robertha me conhece mentindo, omitindo, sabe quando eu sou capaz, sabe quando não, conhece o tom da voz, conhece o jeito de olhar, sabe quando eu preciso de zuada e principalmente, quando eu preciso de silêncio. Nesse dia ela me apresentou uma música e eu me lembro que enquanto eu ouvia, a letra me tomava de uma forma tão profunda e plena que eu só conseguia chorar. Eu olhava pra TV, tinha vergonha de olhar pra ela, que não falou, não julgou, não perguntou, permaneceu sentada em silêncio e mal sabia que naquele momento eu chorava comovida pela letra, emocionada de felicidade por tê-la na minha vida e por saber principalmente que ela é verdadeira, que a amizade dela é de graça. Que ela gosta de mim exatamente como eu sou.
Quantas vezes os meus olhos não viram e as mãos seguras dela me ajudaram a andar? Amizade existe. A verdade existe. Senti naquela sexta-feira. Robertha já me decepcionou muito menos do que eu a decepcionei e esteve ao meu lado muito mais do que eu estive ao lado dela, é o meu jeito doido, atrapalhado e esquisito que ela entende e aceita sem questionar. Eu vejo o quando Deus a usa para falar o que eu preciso ouvir.
Engraçado como eu nunca preciso contar nada pra ela. Robertha me conhece mentindo, omitindo, sabe quando eu sou capaz, sabe quando não, conhece o tom da voz, conhece o jeito de olhar, sabe quando eu preciso de zuada e principalmente, quando eu preciso de silêncio. Nesse dia ela me apresentou uma música e eu me lembro que enquanto eu ouvia, a letra me tomava de uma forma tão profunda e plena que eu só conseguia chorar. Eu olhava pra TV, tinha vergonha de olhar pra ela, que não falou, não julgou, não perguntou, permaneceu sentada em silêncio e mal sabia que naquele momento eu chorava comovida pela letra, emocionada de felicidade por tê-la na minha vida e por saber principalmente que ela é verdadeira, que a amizade dela é de graça. Que ela gosta de mim exatamente como eu sou.
Lembro que tinha uma parte muito forte da letra que dizia: “Tens o dom de ouvir segredos mesmo se me calo. E se falo me escutas queres compreender...” e eu chorando, chorando e ela ali, em silêncio, ouvindo minhas lágrimas como se eu vomitasse palavras e discursos de dor. E a letra continuava relatando “tens o dom de ver estradas onde eu vejo o fim. Me convences quando falas ‘não é bem assim’...” e eu pensando na nossa amizade. Pensando em tudo que já enfrantamos juntas de bom, de ruim, de forte, de engraçado, de maravilhoso; quantas vitórias, quantas conquistas, quantas coisas ela me ensinou, quantas coisas perdemos, quantas coisas queríamos da nossa forma, do nosso jeito, e depois compreendemos que do jeito de Deus seria bem melhor. Como uma amizade verdadeira faz diferença na vida.
Eu sei que se um dia algo me faltar, não importa, tenho a sua amizade que sempre me diz: Coragem, Larissa, coragem!
Eu sei que se um dia algo me faltar, não importa, tenho a sua amizade que sempre me diz: Coragem, Larissa, coragem!
Um comentário:
Q coisa linda!
Talvez seja um "mal" de Larissa's, tbm n tenho mts amigos verdadeiros, mas os q tenho realmente o são.
É difícil mesmo encontrar adjetivos q descrevam Ró. Por esses dias andei um pouco triste, achando q ela n me dava mais atenção como me dava antes.
Mas, na verdade, acredito q oq eu sentia era uma carência de amigos. Não mais amigos além dos q já tenho. Era saudade dos mesmos de sempre. É ruim como o dia-a-dia nos afasta. Mas oq me conforma é q a distância é apenas física.
E naquela noite em q conversamos, escutei uma coisa na tv q acho q foi dita especialmente p mim: "Não precisamos estar ao lado de alguém, basta nos fazermos presente na vida dessa pessoa."
Esse é meu objetivo de vida a partir de então!
Bjo grande
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