terça-feira, 29 de junho de 2010

Sensações daqui

Não me sinto sozinha aqui. Talvez pelo o barulho dos carros, a internet, as luzes por toda parte, a quantidade de amigos que fiz e as programações divertidas que eles fazem pra mim e fazem questão de fazer comigo.


Praia. O som que as ondas fazem. A energia que as estrelas trazem. Esse compromisso descompromissado que as pessoas que vivem aqui têm. Esse calor que não é abafado, essa brisa que é fria. E esse céu. Poxa, e esse céu. Eu quero casar com esse céu.


Com essa paz impar e essa sensação de liberdade que as ruas me trazem. As esquinas, não. As esquinas só me trazem seu olhar. Só acho que vou te encontrar no próximo bar, no próximo congestionamento, na próxima página.


Sempre as palavras. O tempo se tornou uma vítima dependente das minhas carências estúpidas e, por conhecer tão bem as palavras e as mentiras me domina, de dia e de noite. E conhece os segundos, e sabe que passam, eu tenho certeza que não.


Reféns.


Mesmo refém não vai me render. O tempo.


É só uma história. Nem eu, nem ele, nem ninguém vai morrer por causa disto.

Nenhum comentário: