quinta-feira, 12 de maio de 2011

Se é amor, não há ressalva.

Acordei com isso na cabeça assim que dei dos pés. Hoje. Uma quinta-feira que acordou também com cara de Ney Matogrosso em O Vira. Acordou para me mostrar que. Acordou para me mostrar mais uma vez que tudo é mesmo espuma, que tudo se evapora mesmo, que tudo não merece preocupação e que ninguém carece ocupação.

No mais, não pode se fazer ressalvas ao amor. Nem observações, nem objeções. Ao amor só parágrafo e reticências. Nunca parênteses, nem ponto final.

E a gente fica quebrando opiniões formadas a cada novo amor.

As absolutas verdades e certezas vão se quebrando a cada nova experiência, a cada novo desejo, a cada novo dia, a cada novo beijo. Como o dia anterior que não será mais como o primeiro. Musical é quando isso acontece com quem compartilha o mesmo amor há dez, quinze, vinte anos...

E quanto as ressalvas? A gente sempre faz, né?! A insegurança nunca passa em branco, mesmo que o amor não aceite e a gente exercite a aceitação como nunca.

Não tenho opiniões formadas sobre o amor. Eu amo e deixo as opiniões pra formar depois. Sem ressalvas.

Um comentário:

Unknown disse...

Você sempre arrasando, né? Parabéns!