quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Malandro é malandro


A voz dele inebria como o sol. Entontece. Estremece meu corpo da ponta do dedão ao último fio de cabelo sobre a nuca. Nem todos os jambos do mundo possuem uma cor tão linda como daquela pele. Nem todas as amoras são tão adocicadas como aquele sorriso. Jeito lindo de sorrir. Olhar da cor do mar. Um olhar de jeito doce que eu nunca vi igual. Nariz, boca, sobrancelhas, tudo paira harmonicamente naquele rosto.

Estou inesperadamente apaixonada. Uma paixão que tomou de assalto os meus sentidos na prorrogação do meu tempo e eu me rendi sem forças. Não quero relutar. Não quero saber de defeitos, não quero desencantar. Ele me dar vontade de viver.

Ah, se ele casasse comigo seria o homem mais feliz do mundo. Eu cumpriria todos os juramentos eternos; amor, fidelidade, lealdade. Pra sempre. Todo o resto de nossas vidas. Não, não seria resto. Seria um recomeçar a cada amanhecer. Não tenho dúvidas. Eu o cobriria de beijos todas as manhãs. Beijaria e tocaria cada pedacinho daquele corpo vagarosamente com o cuidado de quem dedilha o teclado de um piano, de quem limpa um cristal. Dançaríamos samba pela Sapucaí. Senti-lo quentinho perto de mim seria suficiente.

Ele é um gentleman. Tímido. Malandro. Perfeito. O ritmo do meu pandeiro.

Não, não sou de rasgar sedas. Não é conversa de mulher apaixonada.

Diogo Nogueira – o melhor dos últimos tempos. Não há Hollywoodiano que amarre a chuteira.

Só não tem mais moral que Bruno.

É um desejo que ainda está pulsando nas veias, não chegou ao coração.


3 comentários:

Gabi Damásio disse...

não sou a pessoa mais indicada para falar do diogo gostoso nogeuira. Só sei que choro ouvindo ele cantar... é muito perfeito!

disse...

"A voz dele inebria como o sol. Entontece. Estremece meu corpo da ponta do dedão ao último fio de cabelo sobre a nuca."

Você resumiu tudo... O sorriso, o sorriso é além alma!

Anônimo disse...
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