quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Não me cuido porque não consigo estar inteira para quando te encontrar amanhã de novo.

Atravesso a rua desligada, dirijo falando no celular, pego resfriado, tomo banho quente antes de dormir, adoeço, tenho febre, bebo na rua e falo todas as besteiras possíveis para você vir cuidar de mim.

Não me cuido enquanto você estiver longe.

Não me cuido porque.

Nunca quis tanto alguém. Que cuidasse de mim.

Era e não. Estava e não.

Mas tinha vida, eu sinto no corte.

Tu sussurras, eu sinto faltar.

Meus sorrisos de menina se aninham num batom rouge de mulher.

Seus braços de homem estancam as dores de um sonho roubado dos meus.

O gosto do seu beijo ardendo a minha língua. O cheiro da sua respiração queimando os meus pelos e escorrendo o sabor do nosso suor. O cio do desejo se liquefaz.

O carinho da minha terra brota a imensidão infinita no horizonte do teu nome.

Não, não há com que preocupar-se. Este lamento é fraco e eu não sei amá-lo.

E ai, você manda eu me cuidar, mas nas entrelinhas eu só entendo te amo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sabia que tem uma legião de fãs menina??? Estas sempre entre principais assuntos nas rodas masculinas aqui na capital. Muitos admiradores até alguns apaixonados.
Muita sensualidade para uma menina, muita paixão. vc acha isso bom?
Luiz

Neísa disse...

Putz... fiquei arrepiadinha, heim? Essa sua PAIXÃO que não passa, não pode passar... bom demais.

Eu disse...

Minha louca